sexta-feira, 15 de maio de 2009

sobre o nada

nada e tao imponente quanto o vazio
o espaço vago entre as horas
a falta do que dizer numa hora de morte
a falta de espaço
nada é mais
nada é menos
silencio que tapa buracos e escancara sensaçoes
nada bate a porta quanto o frio vem
nada o peixe no aquario do vizinho
eu nao tenho peixe pra nadar
nada de bermuda porque de sunga eu acho brega
em nada sou parecida com o que fui aos 18
e nada nada mais é segredo
shiuuuuuuuuu
escuta um momento como bate essa coisa aqui no meu peito
faz tempo que nao poetizo
nada me inspira como antes
a nao ser...
as vagas melancolias
os silencios tranquiiiilos de varios minutos seguidos
a incerteza de ser ou estar
o ir de encontro a voce
e pode ser...
que tudo seja nada de novo
que a galinha tenha precedido o ovo
ou pode ser que nao!
bate outra vez esse meu coraçao
nao tem letra de samba pra descrever isso!
ah... um abrigo.. que nada!
eu quero mais é sentir o vento desse inferno astral que me permeia mais um ano
e reverenciar o vazio que se aproxima
nesses quase 30 anos de mim

Nenhum comentário:

Postar um comentário