Corpos tortos na calçada.
O cheiro de mijo;
O gosto da droga.
Um sorriso e o olhar que divaga... encontra os meus.
Há luxo: comida de churrascaria, uma vez por semana, quase fria!
Há lixo...
O papelão molhado de suor, de água suja, de mijo, de cola, de porra, de cola, de lágrima, de esguicho.
Invisibilidade! Super poderes!
A polícia, a malícia, sem saída, opção, a feição urbana, quase feito os prédios dali! Corre! Tem pimenta, tem ódio , tem morte, tem preconceito, não tem seuquer motivo!
Uns peitos pra fora, uns peitos que sangram, uns peitos colados em outros peitos, uns peitos pretos com e sem pelos.
E esse bolo cinza como o chão da calçada tem vida!
E respira,
E vive,
E anda,
E come,
E transa,
E ama,
E ressente,
E sente
E as vezes lembra, as vezes chora, as vezes grita, as vezes surta.
E são todos cinzas.
E a gente nem se incomoda mesmo com isso, passa batido e finge nao ver nada .. impressionante!
ResponderExcluirVIxe... pensei..
ResponderExcluirSão Paulo, nossa linda e maravilhosa cidade da garoa e da injustiça! Um salve ao prefeito!
ResponderExcluirCinza.... tudo tá ficando bem cinza!
ResponderExcluirDapi a necessidade de se ocupar mais os espaços da nossa cidade, de mostrar pro poder público que nossa cidade é nossa, não deles! Que é nossa cara, nossa casa!
ResponderExcluirE mais que isso ainda, Aline, ocupar com intenção de modificar, de transformar. Até!
ResponderExcluirEntrando de gaiato: daí, um questionamento que ja tivemos aqui juntos: até onde nossa arte dá conta de tal ocupação e por fim, transformação?
ResponderExcluirE um hohohoi bem gordo pra todos nos mesmo! rs
ResponderExcluirE com tanta luizinha de natal parece que as coisas ficam ainda mais dificeis de ver , de identificar!
ResponderExcluirTem coisa que a gente nem percebe...
ResponderExcluirAs vezes fico questionando o que seu amada Lennon dizia sobre o amor ser tudo o que precisamos.. sera mesmo? sera ainda ?
ResponderExcluirpoeticamente drastico e verdadeiro.....
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