sábado, 12 de junho de 2010

Que outro me traduza.

Achei um pedaço amarelecido de uma carta que escrevei - ou recebi ( não reconheço a letra como sendo minha, mas minha letra sempre muda mesmo...) , e mesmo tendo certeza de ser um fragmento de algo antigo, que já não é mais, foi chocante perceber como a aparente mudança das coisas na verdade só serve pra nos levar aos mesmos lugares, ao mesmo ponto de partida....
Daí notei que a vontade de conversar, a necessidade de dizer coisas e ao mesmo tempo não ter nada a dizer é uma velha e antiga sensação que torna a me visitar nesse inverno.
Valho-me portanto, das palavras de outro agora.

Se tens um coração de ferro, bom proveito.  O meu, fizeram-no de carne, e sangra todo dia.

Dentro de nós há uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos.

Todos sabemos que cada dia que nasce é o primeiro para uns e será o último para outros e que, para a maioria, é so um dia mais.

Todas as frases de José Saramago

Poderia colocar mais tantas frases, mas tenho mais o que fazer.

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