segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Charles

Parafuso a mais.
Descobertas que vem e tomam conta do corpo que dói - é nisso que dá o sedentarismo...
É dessa forma?
É desse jeito?
Levando em conta que tudo isso , a vida em si e o mundo em lá, não passam de uma grande representação, tudo bem tentar movimentar as pessoas e as coisas dessa forma: representação!
Ajustes feitos, nós atados à garganta, parece tudo pronto... mas... parece que falta algo ainda pra transformar, pra pular, pra movimentar.
Encontrei o Charles, meu parafuso a mais.
Birra de criança, mania, insanidade, carência, ato fálico, seja o que for.
Penso no choque, no atrito que vem sendo estabelecido em cena.
A vida em si e o mundo em lá - representações.
No entanto, há ainda distância - embora hoje resida com filhas, gatas e agora, com o Charles, mais perto do espaço cênico em que atuo- entre a representação que é a vida em si e mundo em lá e o transpirar cênico que é hoje o ofício de alguns de nós.
Nó na garganta e na cabeça. (isso sem contar esse treco que bate aqui no meu peito esquerdo)
Sem moral.
Sem história.
Sem final feliz, nem infeliz.
Só uma parte do pensamento que vai saindo em forma de letrinhas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário