quinta-feira, 8 de outubro de 2009

No céu onde nada existe

Por cima das cabeças beócias um monte de coisa. Mas essencialmente, os sonhos delas mesmas.
É tão mais simples viver, só viver!
Respirar, sentir o pulso do coração tomando conta de todo o corpo... e deixar que fluam as paixões, que nos arrebate a ira, o desejo, ou a calmaria, se assim for...
É tão mais óbvio perceber o ar, a flor, e seguir por vontade não por obrigação, qualquer regra que seja imposta pelo o que se sente e não pelo o que se pensa.
Não seguir trilhas predestinadas. Descobrir, desbravar, ou descansar.... sentar e ver com admiração o que é: o sol, o mar, a criança, o seio, o chão, o céu. O que está.
Já foi o ontem e não o tenho pra defini-lo. O amanhã não sei também, nem quero.
Tenho agora o teclado e imagens que me assolam, tenho o que sinto por quem sinto hoje. Saudades várias, amores também, paixão aquela ... que não subestimo por não sabê-la humana como os outros.
Não pretendo convencer.. nem ao menos a mim, que dentro em pouco penso e repenso ideologias várias, mudo e desmudo, quase nunca vendo o agora que acontece na frente do meu inquieto nariz.

Mas vale a pena, nem que por uns minutos.... ser.. estar.. e só. Só.

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